quinta-feira, 9 de junho de 2016

Construção do sujeito educador





Relações sustentáveis: sociedade, meio-ambiente e tecnologias










A importância das novas tecnologias no desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem

A incorporação das inovações só tem  sentido se contribuir para a melhoria de novas tecnologias na escola, não é por si só garantia de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações. (GATTI,1993).

A necessidade  de implementação do uso de novas tecnologias na educação requer um repensar da prática pedagógica em sala de aula, requer uma mudança de maneira que contemple os interesses do aluno já que o aprender não esta focando no professor, mas no processo de aprendizado do aluno, quando sua participação determina a construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades. 

A tecnologia vem mudando o mundo e será a maneira mais usada de trabalhar, se comunicar, comprar, ir ao banco, e também de estudar. A flexibilidade de espaço e tempo proporcionada pelos espaços virtuais de aprendizado tem sido valorizado pelas pessoas em seu processo de formação justamente pelo fato de proporcionar agilidade nas pesquisas e atividades propostas.
 



A Construção do sujeito educador e perspectiva do pedagogo e da pedagogia

“Ser pedagogo não é apenas ser professor; Ser pedagogo é ser responsável pelo processo educativo, é saber lidar com o diferente, sem preconceito. Nas mãos de um pedagogo está o futuro de muitas crianças. Ser pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.” (LIBÂNEO, 2004)

A educação de hoje exige um profissional dinâmico e criativo, pois os desafios que se colocam para o educador, na atualidade parecem se multiplicar dia após dia.
Diante das várias dificuldades que hoje existe na educação, o pedagogo sofre para poder exercer sua profissão. Para ser pedagogo não basta só querer, tem que gostar, pois não é fácil passar pelas dificuldades da educação hoje e não desistir.
Os profissionais da pedagogia também devem se atualizar para praticar seus conhecimentos em ambientes não escolares. Os currículos atuais dos cursos de pedagogia contemplam disciplinas que tem como conteúdo a atuação do pedagogo e espaço que não sejam os escolares, demonstrando mais uma vez que a presença do pedagogo está sendo cada vez mais solicitada, tendo em vista sua formação.

“Função pedagógico- Ser um lugar privilegiado de convivência entre crianças e adultos e de ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas. Um espaço social que valorize a sensibilidade, a criatividade, a ludicidade e a liberdade de expressão nas diferentes manifestações artística e cultural.” Maria Carmen Barbosa DCNEI (BRASIL 2009)

Os educadores, principalmente os de pedagogia, apontam para a necessidade de não apenas discutir teoricamente a prática, mas vivenciá-la em sala de aula, como forma de garantir a construção do conhecimento de maneira integral, através de relações entre saberes.
 Pedagogia Hitórico-Crítica é o empenho em compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da Pedagogia Histórico-Crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana. (SAVIANI, 2000: p. 102).

sábado, 28 de maio de 2016

terça-feira, 24 de maio de 2016

Tecnologia x Metodologia


Entrevista

Entrevistado: Thomas Arnaldo de Jesus
Escola: CEF 07 de Ceilândia - Rede Pública
Atividade Exercida: Professor de Libras em classes bilíngues para surdos
1 – Fale sobre a sua formação acadêmica:
Thomas possuí formação em Letras/inglês – Gosta de ler e escrever, por isso escolheu fazer esse curso, e não só para trabalhar com gramática e literatura no ensino fundamental. Pensou na possibilidade das técnicas de interpretação de texto e conhecimentos gramaticais serem favoráveis em provas de demais concursos em que pretendia pleitear uma vaga. Contudo, tais interesses denotam competências linguísticas básicas que devem estar presentes em todas as profissões. Principalmente em sala de aula, onde por fim, faz valer sua graduação como professor.
2- O que fez você escolher a profissão de docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental?
Talvez pelo sentimento de vocação desde pequeno ou mesmo por ser um dos caminhos menos tortuosos a se chegar ao cargo público, porém, a permanência na profissão vem acompanhada de paixão. Não só pude desenvolver minhas ideias como encontrei um ambiente fantástico, onde pude colocar em prática meu objetivo de ajudar as pessoas na concepção mais ampla da palavra educação.
3 – A sua formação no curso superior de Letras foi suficiente para que pudesse desenvolver um trabalho docente seguro e de qualidade junto aos seus alunos? Explique.

 Sim! Pois deve haver uma metodologia, um prévio conhecimento do que vai ser aplicado em sala (conteúdo), para quem (aluno com alguma especificidade), e como (alfabetização). E essa preparação dá-se pela educação superior, com professores especialistas, mestres, ou doutores, com vasta experiência e prática pedagógica. Ensinar não pode ser algo solto, que o professor entra em sala e aplica o que bem entender, ou achar que seja melhor para aquela classe ou cultura ali inserida. O professor deve ter conhecimento cientifico de autores educacionais e filósofos, para saber lhe dar com alguns tipos de situações que nem sempre vêm com a prática. Não é ter somente metodologia, é necessário também a didática.
4 – Quais são as suas maiores dificuldades profissionais?
O sistema de ensino é precário – de verba e principalmente de gestores e funcionários (administrativo). Costumo dizer que o Brasil não é o país da educação, pois não há políticas públicas decentes para melhorar a estrutura escolar, modernização (como uso de tablets por exemplo), investimento em cursos para os docentes etc. Há mais investimento para uma copa do mundo que durará 1 ano que para educação de toda a vida. Não é somente colocar um giz na mão do professor, que é um trabalhador essencial para o desenvolvimento do país, e achar que isso é suficiente para que ele possa prestar um trabalho de qualidade. É preciso que tenhamos condições para trabalhar de forma confortável e empolgante. O consenso é que a equação depende diretamente da qualidade das condições salariais e de trabalho de quem tem sob sua responsabilidade ensinar a ler, escrever, fazer contas e, mais que isso, contribuir para a formação de cidadãos e de futuros profissionais. Nobre e estratégica em qualquer projeto de nação, porém, a profissão é cada vez mais desprestigiada no país e também a menos atrativa. E não faltam motivos para a carência cada vez maior de mestres em sala de aula.
5 – Que nota você daria para o seu trabalho como docente e o que buscaria melhorar?
Nota 9. Primo na qualidade do ensino: conseguir ensinar de forma que os alunos consigam aprender. Tento melhorar sempre a partir desse princípio. Outro ponto é a didática – aprender a ensinar alunos desestimulados, ter paciência com os mesmos, e analisar os pontos chave para prender todos os alunos em minhas aulas. Outro fator importante refere-se aos materiais usados em sala, por tratar-se de alunos surdos, ainda devo melhorar no uso de mais imagens e cores (giz de cera, lápis de cor, revistas), e modernizar o projetor, visto que a secretaria de educação é precária o suficiente para investir na educação especial.
Escolhi entrevistar um intérprete de Libras, por ser a profissão que escolhi para exercer no meu futuro.
Por, Elaine Carvalho de Araújo